Queridos filhos!
É uma grande alegria, neste domingo tão especial para todas as mães, estarmos aqui presentes com Maria, a Mãe de todas as mães.
Todos vocês, filhos que sentem em seus corações a alegria e a bênção de serem iluminados, compreendem que a mãe é um ser de luz — especialmente quando vive plenamente a graça de Deus.
O amor de mãe é um amor que transborda bênçãos sobre bênçãos. Este é um ano de muitas orações pelas mães, porque o mundo, hoje, a por grandes provas e fortes tribulações. Este é o ano da purificação.
É o tempo das dificuldades, das lágrimas, dos sofrimentos. É o ano em que, como disse Jesus tão claramente: “O que purifica é o sofrimento.”
O que faz o homem parar no caminho e refletir é o sofrimento. Quando tudo parece estar bem, muitas vezes o homem não pensa em Deus como deveria pensar. Mas, quando vem a prova, quando chega a tempestade, quando vem a dor, por um momento o homem reconhece e diz para si mesmo: “A Deus pertence a minha vida.”
Ninguém sabe o dia, ninguém conhece o amanhã. Ninguém sabe sequer o que acontecerá no restante desta tarde de hoje. A Deus pertencem todas as coisas. A Deus pertencem você, sua vida e cada um de nós.
Neste ano da purificação, temos vivido um tempo de batalhas em todo o mundo. No Brasil, tem sido um ano especialmente marcado pelo sofrimento, pelas provas sucessivas — prova após prova.
E, apesar de tudo, nossa alegria está em saber que, hoje, mesmo diante de tantas provações, Deus nos concede viver um domingo de oração pelas mães. Uma oração viva pelas mães da terra que aqui estão presentes e também pelas mães que já não estão mais entre vocês.
Quantas mães são lembradas neste dia, ao verem seus filhos aqui presentes, pedindo à Mãe de Deus que leve até o coração dessas mães o perfume da oração, da saudade e do amor. Mães que, um dia, aram por esse jardim da vida, deixando encantado o coração da família. Mães que plantaram tantas coisas lindas — especialmente a fé — e que, mesmo após a partida, permanecem vivas no coração de seus filhos.
Uma mãe nunca morre. Ela sempre está viva. Mesmo que você já não a veja fisicamente com os olhos do corpo, ela continua presente. Uma mãe sempre protegerá você. Ela nunca deixará de existir na sua vida de filho. Por isso, a mãe é uma bênção de Deus. E mesmo diante de todas essas provações tão intensas, temos a graça e a felicidade de viver este domingo como um dia de oração pelas mães.
E hoje, eu gostaria de pedir a vocês, como Mãe — a Imaculada Conceição, a Mãe da Piedade, a Mãe do Rosário de Fátima — que orem muito pela conversão das mães. É fundamental que a mãe seja o verdadeiro alicerce da família. Sem esse alicerce firme, não teremos filhos fortes, filhos prodigiosos, filhos capazes, filhos que cultivem o amor, a fé, a coragem e o respeito. Filhos preparados para a linda missão.
Quando olhamos para o sofrimento de tantas crianças, devemos também voltar o olhar para as mães. Quantas mães geram seus filhos, mas não compreendem o valor da vida que geraram, nem a grandeza da missão que lhes foi confiada. Por isso, é muito importante que, juntos, façamos uma prece sincera a Deus: a oração pela conversão das mães. A mãe é o alicerce. O filho depende de uma mãe.
Hoje, eu vejo aqui, com alegria, muitas mães presentes. Vejo também o carinho de tantos filhos que vieram trazer suas mães para estarem junto da Mãe do Céu. Vejo o carinho de filhas — que também são mães — conduzindo suas mães com ternura, amor e fé. Percebo, com clareza, que temos uma missão muito linda, grandiosa, mas também difícil. Não é fácil. Hoje, não é fácil educar os filhos na fé.
Quando olhamos para esta terra e vemos tanta ausência de diálogo, de compreensão, tantos jovens revoltados, rebeldes, lembramos de Jesus na brisa mansa — Jesus, que veio para acalmar as tempestades. E também recordamos Suas palavras belíssimas, quando Ele confiou todos vocês ao meu coração e disse: “Mãe, eis aí os teus filhos.” Filhos que eu amo com todo o meu Coração Imaculado.
E hoje, a missão de nós, mães, é conduzir os filhos na fé. Quem tem fé, teme ao Pai, honra a mãe, respeita a vida, ama a terra, defende a família e zela pela sua nação. Quem tem fé, tem valores.
Existem riquezas muito mais valiosas do que o ouro e a prata. Há tesouros que habitam dentro de nós — e o maior deles é a fé. O valor da fé é incalculável.
Quando você tem fé, pode contribuir para a construção de um mundo melhor. Mas quando você observa a destruição, como tem sido vista nestes dias no Brasil — um sofrimento terrível, marcado por temporais e perdas — compreende-se a gravidade da purificação. Disse Jesus que o mundo aria por três sofrimentos árduos: o sofrimento no tempo, o sofrimento na matéria e o sofrimento no espírito.
Quando nós vemos também o sofrimento causado pelo tempo — pelos temporais — percebemos o quanto o povo de Deus tem sofrido: nas famílias, nos jovens, nas crianças. Mas, quando nos despertamos para a misericórdia de Deus, conseguimos enxergar com clareza o que falta hoje no mundo e nas famílias: falta conversão.
Muitas vezes, o homem a pelas pestes — como tem ado. Sofre perdas materiais — como tem sofrido. Vive, claramente, os sofrimentos ligados ao tempo. Mas, mesmo assim, ele não se converte.
Eu vejo isso com clareza na vida de vocês, filhos. E por isso digo: vocês, que são evangelizadores, evangelizem com mais amor. Cristo é amor. Mãe é amor. Mãe é amor! Se você não acolher o seu filho ferido, destruído, nos seus braços, você não vai conseguir salvá-lo.
Eu sei que há mães aqui que sofrem pela dor de seus filhos, que seguiram caminhos errados — marcados pelos vícios, pelas drogas, pela violência, pelo sofrimento. Eu sei que existem mães que, assim como eu, Maria, carrego todos os títulos, também carregam em si todos os sofrimentos.
Há mães que trazem lágrimas sobre lágrimas nos olhos — todos os dias. E eu digo a vocês: as lágrimas de vocês não serão em vão, quando sua fé for forte, quando você verdadeiramente entregar seus filhos nas mãos de Jesus.
A maior evangelizadora do mundo é a mãe. Temos muitos evangelizadores: missionários, missionárias, sacerdotes, religiosos e religiosas. Mas a maior missionária dentro do lar é a mãe. É também o pai.
São eles que fazem a catequese espiritual da família. São eles que conduzem Jesus até o coração de seus filhos. São eles que, colocam o Espírito Santo na vida dos filhos.
E hoje, quando olhamos para este mundo tão empobrecido de vida missionária, isso se torna um alerta para as mães. Mães, evangelizem suas famílias! A missão da mãe é ser missionária de Deus. É levar o amor de Deus. É levar Jesus ao coração do lar.
O mundo está em dor. O mundo está em lágrimas. E, diante da misericórdia, o que se vê neste momento é o Sangue de Jesus. O mundo está em lágrimas, porque está sangrando. O sofrimento é real. Está visível. Está diante dos olhos de todos.
E eu lhes pergunto: O que vocês ainda estão esperando para se converterem? Qual é o sinal que vocês querem receber para se decidirem pela conversão?
Porque, diante da Palavra Sagrada, todos os sinais já estão presentes entre nós: pestes, migalhas, pecados, sofrimentos temporais. E, quanto ao sofrimento espiritual, nem é preciso dizer — hoje, tantas pessoas vivem completamente angustiadas, deprimidas, tristes, tentando reagir, mas sem forças para reagir.
O que mais é preciso acontecer para que você se converta?
Vocês podem ter certeza: se vocês não se converterem, virá mais dor. Não virá alegria — virá dor. Os sinais de Deus são fortíssimos. Estamos vivendo o tempo da Justiça de Deus!
Não adianta querer colher flores se vocês não as plantaram. Se não cuidaram das flores, se não as regaram. Também não adianta querer apanhar de uma árvore um fruto bom e saudável se vocês não o cultivaram, se não zelaram por ele.
Assim somos nós. Não adianta sonharmos com um Brasil feliz, com um mundo em paz, se o que está faltando no Brasil e no mundo é o diálogo verdadeiro, a evangelização próspera.
Se Jesus viesse hoje até nós — e eu digo isso com sinceridade de Mãe — Ele se entristeceria. Porque Ele evangeliza com a vida, com o coração, com a alma. Ele evangeliza para ressuscitar. Evangeliza com misericórdia. Evangeliza no meio de nós como um de nós.
Jesus não busca ser o maior, mas sim aquilo que Ele verdadeiramente é: a vida eterna.
Hoje, nós vivemos uma grande falta de diálogo — na vida familiar, entre as mães, na caminhada do povo de Deus. Em tempos como este, é preciso cultivar a humildade. Você precisa escutar o céu.
Se você não escutar, você vai sofrer. Porque, quando você se enche de coisas boas, um dia essas coisas boas transbordarão sobre sua vida. Mas, infelizmente, se você se perde nas coisas ruins, elas também virão sobre você, trazendo amargura e sofrimento. A colheita é única — é sua!
Por isso eu digo a vocês, filhos: acalmem o coração. A colheita virá na exata medida do que cada um plantar. Cada um precisa estar consciente do que está semeando. Cada um precisa estar firme em sua plantação.
Mãe, você precisa estar firme em sua missão. O seu filho será o seu testemunho. O seu filho será o seu exemplo.
Essa, hoje, é uma das grandes lições da vida: como evangelizar o mundo? Um mundo que perdeu a fé. Um mundo em que as pessoas já não sabem mais ouvir.
O Evangelho de hoje, a Palavra de Deus — o que aprendemos com ela? Qual é o ensinamento que Jesus está nos dando diante de tantos sinais espalhados pelo mundo, diante de tanto sofrimento?
É muito difícil, filhos, ar por qualquer tipo de perda. A dor machuca, faz sofrer. E, diante desta missão terrena, somos todos chamados a prosperar. A vida caminha, a criança cresce e torna-se jovem. Mas hoje, muitos jovens não sabem mais qual é a sua vocação. Estão perdidos. Não compreendem qual é a sua missão.
Vivem num mundo onde tudo parece permitido, e, por isso, muitos se perdem. Mas o bonito da vida é permitir-se viver aquilo que é sagrado. Como os meus filhos que se uniram em união matrimonial.
O bonito da vida é você permitir que o sacramento entre na sua vida. Mesmo que seja difícil, a espera seja longa, mesmo que haja luta até o dia da realização, mesmo que você tenha carregado provas dolorosas — ainda assim, o mais sagrado na caminhada da família é o sacramento. É receber esse sacramento.
Por isso essa filha ficou tão feliz, e esse filho também. Por mais que eles já tivessem o alicerce, faltava-lhes a essência. Tinham a família, mas precisavam da graça de ser família. E isso se dá no sacramento do matrimônio. Eles batalharam muito para receber essa graça. E foram merecedores. Receberam-na com amor e, sobretudo, com humildade.
A humildade é a chave do Reino dos Céus. Disse Jesus: “Quem entrará no Reino de Deus? Os humildes.” Quanto mais humilde é a alma, mais ela se eleva a Deus. E quanto mais se eleva a Deus, mais ela recebe os méritos divinos.
A humildade é a chave que todos vocês precisam carregar. Muitas vezes, é necessário se inclinar diante de Jesus e ser humilde. A humildade é a felicidade de uma família. Quanto mais humilde for uma família, mais santa ela será. Mais felizes serão seus filhos. Mais sua casa será cheia de graças e bênçãos.
Mesmo que seja difícil, nós devemos sempre agradecer. O sacramento do matrimônio vale muito. É uma bênção de Deus. Vai muito além do que podemos imaginar. É uma graça divina.
Por isso, parabéns a vocês que caminharam com firmeza, que cultivaram essa união com amor, que acreditaram e nunca desistiram. E que hoje estão aqui, sendo uma família abençoada também pela Mãe de Deus.
Todas as famílias são o tesouro do meu Imaculado Coração de Mãe.
Que Deus abençoe essa jovem família que se uniu em união matrimonial.
Que Deus abençoe todas as famílias aqui presentes, especialmente aquelas que estão completando anos de união matrimonial. Que Deus abençoe todas as famílias aqui presentes.
A mãe que vive a linda experiência de ser família sabe o quanto isso é valioso. E, entre vocês, há também mães que são mães de coração — mães que abraçaram crianças com o coração. Essas são grandes mães também. São mães de verdade. São mães, sim!
Disse Jesus: “Mãe é aquela que ama, que acolhe, que abraça, que protege, que fortalece a família.” Que Deus abençoe essas mães fortes! Às mães especiais, eu sempre digo: uma família especial é uma família abençoada por Deus.
E hoje, entre nós, há mães a quem Deus concedeu filhos que são verdadeiros anjos, bênçãos e tesouros. Ao olhar para esses pequeninos — mesmo já crescidos e amadurecidos — vocês sempre verão a linda presença de Jesus neles. Isso é graça de Deus.
E, de um modo muito especial, hoje nós vamos agradecer a Deus pela família. Mãe é ser família. E vamos pedir a Jesus que traga para o mundo santas mães — mulheres de Deus, santas evangelizadoras da fé, dos jovens, das nossas crianças.
Há algo que parece tão simples, mas que hoje se tornou tão difícil: as mães ensinarem seus filhos a orarem. Orar, filhos, é conversar com Deus. E o mundo está precisando conversar com Deus. Vocês nunca estiveram tão necessitados dessa conversa com o Senhor.
E, nessa conversa com Ele, peçam: a conversão do Brasil, e que Deus afaste desta nação os terríveis sofrimentos que podem vir. Peçam essa graça com fé. Porque o apelo de um filho, o Céu escuta. O apelo de uma mãe, Deus escuta — especialmente Jesus. Então, peçam a Ele essa graça. Porque a batalha do Brasil e do mundo não será fácil.
Por isso, nós mães, vamos pedir a Deus o Triunfo do meu Imaculado Coração, que é a paz.
Com grande carinho, eu quero abençoar vocês.
Nesse momento, Nossa Senhora abençoa todos enquanto cantam: “Dai-nos a bênção...”
Queridos filhos!
Eu abençoei vocês com muito amor. E, ao abençoar, coloquei todas as mães no Coração do meu Filho Jesus. Todas as mães.
Esta mensagem de hoje é profundamente voltada para as mães: o chamado à evangelização, a missão de ser verdadeiramente missionária, de conduzir os filhos à oração, de viver a fé, de orar pela paz e de amar sempre — mesmo diante das batalhas, das lágrimas e dos sofrimentos. É uma mensagem que nos fortalece ainda mais como mães — agraciadas e abençoadas por Deus.
E hoje, de um modo muito especial, como Mãe, eu abençoo o povo brasileiro. Não é fácil o sofrimento que o Brasil está vivendo diante da batalha temporal. Não é fácil! É muito sofrimento, é muita dor, muitas lágrimas.
Por isso, como Mãe, eu abençoo esta nação brasileira e peço a Jesus que a proteja de todas as tempestades — temporais, materiais e espirituais. O Brasil é um povo que ará por grandes provas. Que Jesus abençoe esta nação.
Peço também a Jesus que abençoe estas flores, para a cura e libertação de todos vocês, especialmente para que Ele traga mais paz entre vocês, mais amor entre vocês. Que o mundo aprenda a viver o amor e não a guerra.
Que os missionários evangelizem com amor e entrega. Você é servo do Senhor. E o Senhor é misericordioso. Ele é amor. Ele é misericórdia.
Que Deus traga para vocês a cura de que precisam — especialmente porque Ele está aqui, conosco, hoje. Jesus jamais deixaria as mães. Ele é a luz da nossa vida, a paz dos nossos corações. É Ele quem está derramando bênçãos e mais bênçãos sobre a vida de todas as mães da Terra e, de maneira muito especial, sobre as mães do Brasil.
Hoje, de modo especial, esta bênção também se estende à jovem família que se uniu em união matrimonial. Que Deus abençoe vocês. Parabéns pela fé, pela coragem e pelo desejo de receber esse sacramento tão lindo. Parabéns! Vocês são — e sempre serão — filhos que estarão dentro no meu Coração.
Parabenizo também os aniversariantes. Que Deus conceda a você muita paz.
Eis aqui a Mãe de Deus, que também levará o carinho de todos os filhos aqui presentes — filhos que, espiritualmente, me pedem para entregar todo o seu amor às suas mães que já não estão mais aqui na Terra. E eu entregarei, filhos.
O Senhor me chama, e eis aqui a Sua Serva.